Acordos






Quando pacientes perdem um dente, os implantes são a solução ideal a longo prazo para os pacientes. Implantes parecem e sentem-se como verdadeiros dentes ausentes, incluindo dentaduras e pontes. No entanto os implantes dentários são a melhor opção por muitas razões:
- Os dentes naturais adjacentes não têm de ser desgastados para suportar um implante (numa ponte usando como pilares os dentes naturais é necessário desgaste). Ou seja, com implantes mantém intactos os seus próprios dentes.
- Os implantes dentários são integrados na estrutura do seu osso, prevenindo recessão gengival e perda óssea, que às vezes ocorre em pontes e dentaduras.
- Os implantes dentários funcionam tal e qual os seus dentes naturais, oferecendo mais conforto e estabilidade do que as dentaduras convencionais.
- Os implantes dentários até são melhores em alguns aspectos do que os dentes naturais: não sofrem cáries, não doem e são mais resistentes à fractura. Nem todos os casos são indicados para implantes, por isso consulte o nosso médico especialista que saberá determinar se o seu caso tem indicação para colocação de implantes.
Não. Com anestesia a colocação é sem dor. É o mesmo tipo de anestesia usada em qualquer tratamento dentário.
Para mais informações deverá entrar em contacto com a clínica. Como cada caso é um caso, é necessário um diagnóstico cuidado para elaborar o melhor plano de tratamento possível. Se estiver interessado num orçamento poderá marcar uma consulta. Será só informativa para si e elaboramos um orçamento.
Sim pode. Geralmente o aconselhável é até 6 implantes de cada vez por uma razão de comodidade para o paciente. Mas não há qualquer problema de colocar mais.
Pessoas com diabetes deverão estar controladas. Pacientes com problemas cardíacos ou hipocoagulados (com problemas de coagulação sanguínea) deverão também estar controlados. Antes de um implante é analisada toda a história clínica do paciente e só depois é tomada a decisão de colocar os implantes.
Sim, contudo, fumar não é uma contra indicação absoluta para colocar um implante. Os fumadores têm uma taxa de sucesso mais baixa em relação aos não-fumadores.
A literatura sugere 95% de sucesso num prazo de 20 anos, o que dá larga margem de segurança.
O implante é removido, a zona é limpa e se possível é colocado um novo implante.
As bactérias associadas a uma má higiene dentária.
Idealmente deveria ter uma dieta de alimentos frios e moles no 1º e 2º dias após intervenção.
Um implante dentário é um dispositivo médico feito de titânio puro que é usado para substituir a raiz de um dente perdido. O implante é inserido no maxilar ou na mandíbula proporcionando uma fundação sólida para a colocação de uma coroa, ponte ou outra prótese dentária que substitui um ou mais dentes perdidos.
Depois de um implante ser colocado, o osso circundante irá crescer em contacto com a superfície do implante ligando-se a este. Este processo de ligação é denominado de “osteointegração”. Se a osteointegração não for estabelecida ou se for perdida, o implante ficará com mobilidade e fracassará.
Os implantes são utilizados para fixar uma coroa, uma ponte, ou uma prótese removível que substitui um ou mais dentes perdidos. O objetivo é melhorar a saúde, a função mastigatória e/ou a aparência estética.
Existem diversos tipos de opções para substituir um único dente. Nem todos envolvem a colocação de um implante.
- Um implante pode ser colocado no espaço resultante da perda de um dente e uma coroa poderá ser fixada nesse implante.
- Dependendo das condições dos dois dentes adjacentes ao espaço desdentado, estes podem ser preparados para levarem uma ponte. A ponte é cimentada nos dentes adjacentes e substitui o dente perdido.
- A reabilitação de um dente perdido poderá ser feita com uma prótese removível. Esta opção é normalmente utilizada quando existem mais espaços desdentados no mesmo maxilar para serem reabilitados, utilizando para isso a mesma prótese removível.
- A prótese removível suportada por dois ou mais implantes.
- A ponte fixa suportada por quatro ou mais implantes.
- A prótese total removível convencional, que se ajusta ao rebordo alveolar sem ser fixa por implantes.
- Pontes fixas suportadas em implantes normalmente dão conforto e sensação de dentes naturais.
- Uma prótese removível sobre implantes, que substitui alguns ou todos os dentes, poderá também proporcionar um elevado nível de conforto.
- Os dentes saudáveis adjacentes ao espaço desdentado não têm de ser preparados para servirem de suporte de fixação para a ponte.
Uma vez o implante osteointegrado, a reabilitação protética final (a coroa, ponte ou prótese removível) é colocada.
As próteses removíveis são normalmente feitas de acrílico reforçadas com ligas metálicas.
As reabilitações fixas (coroas e pontes) têm uma estrutura interior de metal ou de um material cerâmico forte sendo revestidas com uma cerâmica (porcelana) à cor dos dentes naturais do paciente. A subestrutura metálica poderá ser feita de diversos tipos de ligas. Geralmente são usadas diferentes tipos de ligas nobres ou de titânio. As reabilitações que são feitas com a armação interior de metal combinado com um revestimento porcelânico são denominadas de “metalo-cerâmicas”. As reabilitações que são inteiramente feitas de porcelana são denominadas de “all-ceramic”.
Os implantes têm elevadas taxas de sucesso e existem estudos clínicos que atestam a sua performance durante um período superior a 35 anos. Os estudos mais recentes indicam que 90% dos implantes colocados há 10 anos continuam funcionais. O sucesso a longo prazo dos implantes encontra-se também fortemente condicionado pela forma como estes são higienizados e monitorizados. Na maior parte dos casos, recomenda-se que pelo menos uma vez ao ano será necessário realizar um check-up, para que os implantes possam ser monitorizados por um profissional, nomeadamente o seu médico dentista ou higienista. Além disso, a lavagem e a passagem do fio dentário duas vezes ao dia são essenciais para uma maior taxa de sobrevivência a longo prazo.
Os dentes naturais estão unidos ao osso pelo ligamento periodontal que permite sentir pressão quando se morde ou mastiga. Os implantes não se encontram envoltos por esse ligamento pelo que a sensação de pressão poderá não ser sentida da mesma forma que um dente natural.
Não. Uma anestesia local efetiva é usada antes da cirurgia de modo que nenhum desconforto é sentido aquando da colocação dos implantes. Qualquer leve desconforto que possa surgir depois da cirurgia poderá ser controlado com um medicamento convencional para as dores.
Diversas complicações poderão surgir, mas estas poderão ser efetivamente solucionadas:
- Perda óssea
Perda de osso pode ocorrer em torno dos implantes. Check-ups regulares no seu dentista irão assegurar que qualquer perda óssea mais extensa será detetada e tratada precocemente.
- Infeção
Infeções em torno dos implantes resultam principalmente de uma deficiente higiene oral. Para prevenir infeções, os implantes deverão ser limpos regularmente pelo seu dentista ou higienista. Se você for um paciente com doença periodontal deverá também seguir um programa de terapia periodontal preventiva. Uma higiene oral adequada duas vezes ao dia é também importante.
- Perda do implante
Um implante poderá ser perdido por diferentes motivos tais como infeção ou fratura. Por vezes, a osseointegração não acontece (perda precoce). É usualmente possível substituir um implante falhado por um novo.
- Fratura do implante
A fratura do implante raramente ocorre (em menos de 1% dos casos). Este tipo de complicação geralmente sucede em pacientes com hábitos parafuncionais (bruxismo ou rilhar dos dentes) ou oclusão instável, assim como outros tipos de sobrecargas.
- Complicações relacionadas com as próteses
A porcelana das coroas ou das pontes colocadas nos implantes poderá fraturar. Pequenas fraturas na porcelana (chipping) poderá ser mais prevalente nos implantes que nos dentes naturais devido à falta de absorção de choque entre o osso e o implante.
A fratura mecânica das coroas, pontes, parafusos protéticos, ou da perda de parafusos, ocorre muito raramente e é reportada em menos de 10% dos pacientes. Este tipo de complicação geralmente também ocorre em pacientes com hábitos parafuncionais (bruxismo ou rilhar dos dentes) ou oclusão instável, assim como outros tipos de sobrecargas.
Sim, doentes periodontais podem colocar implantes. No entanto, é importante que a periodontite que afete os seus dentes naturais seja adequadamente tratada e controlada antes da colocação dos implantes. É também importante referir que o risco de complicações relacionadas com os implantes dentários parece ser de certa forma superior nos doentes que sofrem de periodontite.
Sim, os implantes podem também ser uma forma de tratamento se você tiver perdido dentes devido a doença periodontal. No entanto, antes do tratamento implantar é importante tratar a periodontite que afeta os restantes dentes.
A doença periodontal que afeta os dentes naturais poderá aumentar o risco de infeção em torno dos implantes dentários. Daí, a doença periodontal ter de estar controlada antes da colocação do implantes.
Os implantes dentários são basicamente limpos da mesma forma que os dentes naturais. No entanto, é particularmente importante limpar entre os implantes ou entre os implantes e restantes dentes naturais. Para facilitar a limpeza, poderão ser usadas escovas inter-dentárias especiais assim como fio dentário.
Fumar potencia o risco de complicações com os implantes, uma vez que aumenta o risco de periodontites em torno dos dentes naturais. Deixar de fumar é recomendado antes do tratamento implantar começar, de forma a aumentar o sucesso do tratamento. No entanto, os implantes podem ser colocados com uma elevada percentagem de sucesso em pacientes fumadores.
Fumar mostra-se um fator potenciador do risco de inflamação e de perda de osso em torno dos implantes. Pelo que, deixar de fumar é um importante passo com vista a atingir bons resultados globais na saúde oral e a reduzir a perda de osso em torno dos implantes dentários, assim como em torno dos dentes naturais.
Os implantes dentários raramente são contra-indicados. Todavia, poderá não ser possível colocar implantes dentários se estiver a tomar alguma medicação específica ou estiver medicamente comprometida.
Geralmente, os implantes requerem um período de cicatrização de 2 a 4 meses antes da colocação da prótese. Em circunstâncias específicas e seguindo um protocolo bem definido, os implantes podem ser reabilitados com próteses provisórias no mesmo dia em que o implante é colocado. Este procedimento é conhecido por implantes com carga imediata.
Um implante imediato é um procedimento cirúrgico em que o implante dentário é colocado durante a mesma consulta em que o dente é extraído.
Carga imediata é o termo usado quando a coroa é colocada sobre o implante dentário no mesmo dia em que ocorre a colocação cirúrgica do implante (ou nas 48h seguintes).
Sim, é possível na maioria dos casos. Uma coroa temporária ou ponte poderá por vezes ser anexada ao implante(s) durante o período de cicatrização. Alternativamente, uma prótese removível poderá ser temporariamente um tratamento possível.
As coroas dos implantes dentários parecem muito naturais e na maior parte dos casos muito similares aos seus dentes reais. Normalmente, não conseguirá sentir que tem um implante dentário. Os implantes dentários permanecem fixos no osso e permitem recuperar a função e mastigação do órgão dentário perdido.
Ambos os tipos de reabilitação dos implantes – fixo ou removível – funcionam bem.
As restaurações removíveis implanto-suportadas são geralmente mais fáceis de limpar. Poderão ser também mais económicas. Se ocorrer reabsorção óssea extrema estas podem mais facilmente restaurar a fonética (fala) e também o perfil estético facial com maior efetividade sem a necessidade de mais procedimentos cirúrgicos.
As restaurações fixas implanto-suportadas são uma melhor solução na maior parte dos casos. A maioria das pessoas prefere ter uma restauração fixa que não necessita de ser removida, mas este tipo de restauração poderá ser mais difícil de limpar.
Imediatamente após um dente ser extraído forma-se um coágulo de sangue no alvéolo dentário. Nas semanas seguintes, vasos sanguíneos e células da parede alveolar formam osso, preenchendo o alvéolo. Ao mesmo tempo, células gengivais migram sobre a superfície do coágulo sanguíneo criando nova gengiva e fechando o alvéolo. Infelizmente, a cicatrização do alvéolo está normalmente associada a perda de osso e de tecido mole.
A perda de tecido após a extracção de um dente poderá ser minimizada recorrendo a uma extração o menos traumática possível e ao preenchimento do alvéolo com material de enxerto ósseo.
O osso perdido poderá ser reconstruído de diversas formas. Pode usar-se osso do próprio individuo (autógeno). O processo geralmente envolve a remoção de osso de um outro sítio cirúrgico, e como resultado este está associado a um risco de morbilidade adicional. Existem outros tipos de materiais de enxerto ósseo (substituintes de osso) que poderão ser usados. Todos os materiais de enxerto têm de ser integrados no local recetor (defeito ósseo) por penetração de osso recém formado que se origina no osso maxilar subjacente. Os enxertos autógenos têm uma actividade biológica própria através das células de osso e da matriz de osso que é transferida. Outros materiais de enxerto são desprovidos de actividade biológica e dependem da capacidade de incorporação do tecido ósseo residual. A extensão de osso perdido, a localização do defeito ósseo e a condição do tecido mole sobreposto têm um impacto no material e técnica escolhidos.
Sim, a diabetes não é uma contraindicação para o tratamento com implantes. No entanto, os diabéticos devem ser bem controlados muito antes do início do tratamento. Além disso, o seu dentista poderá receitar-lhe antibióticos que evitam o risco de infecções pós-operatórias. Por vezes o seu dentista poderá também recomendar-lhe que o período de cicatrização seja estendido (i.e. o tempo entre a colocação do implante e o início da reabilitação protética).
Sim, a colocação de implantes em doentes com osteoporose não é contraindicada. Em diversos estudos científicos foram comparadas a sobrevivência dos implantes em doentes com e sem osteoporose. Não foram encontradas diferenças. No entanto, um dos tratamentos para a osteoporose é com bisfosfonatos e esta situação tem de ser tomada em consideração quando se aborda o tratamento com implantes.
A medicação anticoagulante não é geralmente uma contraindicação para uma cirurgia oral simples, incluindo a colocação de implantes. As cirurgias avançadas incluindo enxertos de osso e de tecidos moles podem ser efetuadas após a consulta e com o consentimento de um clínico geral onde o tratamento anticoagulante é temporariamente suspenso ou modificado.
A cirurgia oral não é recomendada durante a gravidez, mesmo assim a cirurgia é geralmente muito simples e sem complicações. No entanto, algumas complicações podem potenciar a necessidade da prescrição de antibióticos e/ou medicamentos anti-inflamatórios. Como resultado é melhor evitar a cirurgia de implantes durante a gravidez.
Existem apenas algumas contraindicações absolutas que se relacionam com as doenças cardiovasculares. Por exemplo, a colocação de um implante não poderá ser considerada no espaço de 6 meses após um ataque cardíaco. Também, no caso de existir alguma patologia cardiovascular, a cirurgia apenas poderá ser efectuada com a autorização do cardiologista.
Sim, a colocação de implantes em pacientes com mais de 80 anos não é contraindicada. Não foi reportada um aumento da taxa de insucesso devido a este factor. Se não tiver quaisquer outras contraindicações, poderá colocar implantes.
Os implantes dentários são apenas aconselhados quando o crescimento facial já se encontrar terminado. Se um dentista colocar implantes demasiado cedo, poderá haver resultados estéticos adversos quando o crescimento facial estiver completo. O seu dentista deverá identificar a solução interina mais eficaz que permita a colocação do implante no tempo certo.
A dor orofacial é uma condição de dor associada aos tecidos da cabeça, face, pescoço e estruturas da cavidade oral. Incluem-se, entre outras, as dores de cabeça, dores com origem no sistema nervoso, dores psicogênicas (relacionadas com factores psicológicos) e dores por doenças graves, como tumores. O tratamento deve ser realizado por uma equipa de profissionais: dentistas, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, pois essa condição deve ser abordada com uma visão do paciente como um todo, não tratando apenas a dor no momento em que o indivíduo a está a sentir.
As dores de origem dentária continuam a ser as mais comuns na população em geral, mas estudos feitos em pacientes que apresentam disfunções da articulação temporomandibular (ATM, a articulação do osso temporal com o osso mandibular) demonstram que a dor está presente em 97% dos casos.
Existem várias dores que se refletem (denominadas "dores referidas") na face e não têm origem dentária, como as dores por otite e sinusite, dores na articulação, dores musculares nas costas, no pescoço e nos músculos da mastigação, dores nos nervos faciais, como as nevralgias, dores causadas por infecções e ulcerações da mucosa bucal, dores com origem nos olhos, glândulas salivares, lacrimais e mucosa nasal e a dor relacionada com a síndrome de ardência bucal (dor crónica e "queimação" em toda a boca, sem que existam lesões na mucosa).
A disfunção da ATM é uma anomalia da articulação temporomandibular e/ou dos músculos responsáveis pela mastigação. Na verdade, a disfunção da ATM é um subgrupo das dores orofaciais. Deve ser feito um minucioso exame clínico e questionário para se obter um correcto diagnóstico, pois, muitas vezes, as disfunções da ATM podem ser confundidas com outras condições dolorosas, como dores de origem dentária e infecções bucais.
Muitas vezes o tratamento passa pela utilização de uma goteira oclusal de relaxamento, que deverá ser utilizada enquanto dorme. No fundo esta goteira (moldeira) simula um correcto encaixe dos dentes e protege-os dos desgastes causados pelo ranger dentário.
O estalido na ATM pode permanecer por algum tempo e até desaparecer, o que ocorre mais frequentemente em crianças e jovens, ou pode evoluir para o travamento da mandíbula, com eventual aparecimento de dor. Afirmar que todo o estalido será seguido de dor em alguma fase da vida não seria correcto, pois há indivíduos que têm estalido por muito tempo sem ter dor. Geralmente o estalido é um indício dum problema existente que deverá ser resolvido. Quanto às pessoas que têm bruxismo, muitas não desenvolvem dor. Existem estudos que sugerem que, se o indivíduo tem predisposição para disfunção temporomandibular, rangendo os dentes, a probabilidade da dor aparecer é maior.
O stress e a ansiedade geram a descarga de substâncias no nosso corpo que actuam como estimulantes para tensão muscular, activação do sistema nervoso e do sistema de secreção (endócrino), o que leva o indivíduo a ter certas reacções que, em períodos de relaxamento, ele não teria. O cerrar os dentes é muito comum nessa condição de stress e é uma das causas mais frequentes de dores musculares na face e na articulação.
As dores de cabeça podem ter origem nos dentes, nos músculos e na articulação. Quando a origem é dentária, a dor de cabeça é difusa, e o paciente relata o envolvimento dos dentes.
Ao contrário de outras especialidades dentárias, a odontopediatria (ou dentisteria pediátrica) não é um procedimento definido. É uma especialidade definida pela idade. Providencia cuidado dentário a crianças e adolescentes, incluindo aqueles com necessidade e cuidados especiais, tais como deficientes motores ou mentais.
O mais cedo possível. Aconselhamos quando a criança tiver 1 ano de idade. Não se deve esperar até que todos os dentes de leite estejam erupcionados, pois poderá ser tarde de mais para crianças com alto risco de cáries precoces de infância. Não espere até a criança estar com dores ou haja evidencias de problemas. A prevenção compensa!
As crianças não nascem com medo do dentista. Tem de ter havido um processo de aprendizagem prévio para criar esta reacção negativa. Temos experiência e treino suficiente para analisar o comportamento da criança e determinar qual a melhor forma de tratamento. Teremos o maior prazer em discutir todas as opções disponíveis para o seu filho. A melhor forma de evitar problemas são visitas de prevenção com limpezas e profilaxias adequadas em vez de esperar até que se desenvolvam infecções com dores. Se prevenirmos a dor, o seu filho terá uma experiência muito mais agradável com dentistas desde cedo. Faça consultas regulares de 6 em 6 meses para manter uma boa higiene oral e evitar ter de restaurar dentes.
A "American Academy of Pediatric Dentistry" recomenda que a criança visite o dentista num espaço de 6 meses após a erupção do primeiro dente de leite. Fazer um exame preventivo desde cedo, vai proteger o sorriso do seu filho, agora e no futuro. Controlo alimentar, técnicas correctas de escovagem, uso de fio dentário, aplicação de selantes de fissura e flúor, são importantes para a prevenção. Uma criança que se amamente muito durante o dia ou que beba sumos a partir do biberão, tem uma probabilidade aumentada de ocorrência de cárie.
A escovagem deve ser iniciada mesmo antes da criança ser capaz de fazê-la sozinha. Uma escovagem suave com a escova também suave deverá começar quando nasce o primeiro dente de leite. O uso de fio dentário é aconselhado quando a maioria dos dentes de leite erupcionou.
A partir dos 6 anos as crianças podem escovar sozinhas com supervisão cuidada. E a partir dos 8 anos podem usar o fio dentário sozinhas.
Visitas regulares ao dentista ajudam a criança a manter os seus dentes sem cáries. Remover o tártaro só é possível pelo dentista. Uma limpeza profissional remove restos que se acumulam nos dentes, irritam a gengiva e causam cárie. Tratamentos com flúor renovam o flúor no esmalte (camada mais superficial) do dente, fortalecem-no e previnem cáries. Instruções de higiene melhoram a escovagem e uso dentário do seu filho. Bochechar com os colutórios certos também é recomendado.
A cárie dentária não é a única razão para as visitas da criança. Examinamos a saúde oral completa, tal como identificar problemas ósseos, dentes desalinhados e detecção de tumores. Os dentes de leite servem de guia para os dentes definitivos, e por isso, caso se perca, pode provocar um desalinhamento dentário futuro dos definitivos, se não for colocado um mantedor de espaço. Com a ajuda da mais recente tecnologia de radiografia de baixa radiação, podemos detectar e prevenir muitos problemas futuros. Ajude-nos a ajudar o seu filho.
Não, um dente de leite cariado contamina todos os outros através das sua bactérias por isso é de extrema importância tratá-los!
Quando comemos, as bactérias presentes na boca formam ácidos no exterior do dente, que entra nos cristais do esmalte.
Este processo de desmineralização pode produzir um ponto fraco na superfície do dente. Caso não seja tratado, pode surgir cárie no esmalte, criando-se assim uma cavidade.
O flúor ajuda a prevenir a cárie dentária, abrandando a fractura do esmalte e acelerando o processo natural de remineralização.
Se a lesão de cárie ainda for inicial podem ser recomendados tratamentos com flúor em casa ou no consultório para inverter o processo de formação de cárie.
Se o ponto fraco não for tratado, pode formar-se uma cavidade, que necessitará de ser restaurada. Se a cárie se espalhar, pode penetrar na raiz e na câmara pulpar (nervo), causando um abcesso, sendo necessário um tratamento do canal da raiz.
Próteses são substitutos para os dentes ausentes que podem ser retiradas e recolocadas na boca. Embora leve algum tempo para que a pessoa consiga se habituar a utilizá-las e embora nunca sejam exactamente iguais os dentes naturais, actualmente elas oferecem uma aparência mais natural e maior conforto quando comparadas àquelas de alguns anos atrás.
Existem 2 tipos principais de próteses: totais (dentaduras) ou parciais. Os nossos médicos dentistas irão ajudá-lo a escolher o tipo de prótese mais apropriado, dependendo do número de dentes a serem substituídos e o custo do tratamento.
No caso de próteses totais, uma base acrílica da cor da mucosa bucal apoia-se sobre a sua gengiva. A base da prótese superior cobre todo o palato (céu da boca), enquanto que a prótese inferior é confeccionada na forma de uma ferradura, a fim de permitir espaço livre para acomodar a língua.
As próteses são feitas sob medida em laboratório, a partir de moldes tirados da sua boca. O seu dentista irá determinar qual dos 3 tipos de próteses é o melhor para si: Prótese Total Convencional (dentadura); Prótese Total Imediata; Prótese Parcial Removível.
É uma capa de cerâmica (porcelana) que recobre totalmente e protege o dente natural oferecendo uma estética superior. Dentes naturais que estejam muito fragilizados, desgastados ou que tenham estática deficiente poderão ser bons candidatos para a colocação de uma coroa. Também se pode aplicar sobre um implante dentário.
São películas ultra-finas de cerâmica, confeccionadas em laboratório, que são coladas nos dentes. É um procedimento cada vez mais popular e muito usado por actores de cinema e modelos. É parecido com uma coroa mas em vez do dente ser desgastado em toda a volta, só é desgastado na parte da frente. Tal como a coroa é usado em dentes que já estão muito restaurados, dentes com má estética, para fechar espaços em casos em que o paciente não quer fazer tratamento ortodôntico ou em dentes que não tenham sido branqueados com sucesso.
Conjunto de duas ou mais coroas. Pode ser apoiada em dois ou mais dentes naturais ou implantes.
A Ortodontia, especialidade reconhecida pela Ordem dos Médicos Dentistas, visa o tratamento da má oclusão e da deformidade dentofacial.
Entende-se por má oclusão, qualquer alteração do aparelho estomatognático, que não permita um encaixe perfeito entre os dentes, assim como uma articulação ideal entre a maxila e a mandíbula.
Os avanços académicos e tecnológicos permitiram o desenvolvimento da Ortodontia, assim como, o aumento de Médicos Dentistas a implementá-la na sua prática clínica. Por sua vez, a divulgação desta vertente da Medicina Dentária progrediu e consequentemente, o aumento de informação motivou e sensibilizou os pacientes na procura destes tratamentos:
- as crianças, por recomendação médica ou por preocupação dos pais;
- os adultos, por recomendação médica ou para reabilitação oral.
Idealmente, a primeira consulta com o Ortodontista deve ser, por volta dos 7 anos de idade, altura em que já começaram a surgir os primeiros dentes definitivos. Nesta idade, o objetivo da consulta passa por uma avaliação e estudo do crescimento da face. A grande maioria dos destes tratamentos ortodonticos tem um caráter ortopédico, no sentido de promover um crescimento harmonioso dos maxilares, minimizando as alterações das posições dos dentes já existentes e permitindo a erupção dos restantes em posições mais favoráveis.
- Alterações provocadas pelo uso da chupeta e sucção do dedo.
- Dentes “encavalitados”.
- Dentes projetados para a frente.
- Espaços entre os dentes da frente.
- Ausência ou perda de dentes naturais.
- Problemas nas gengivas e restantes tecidos de suporte dos dentes.
- Gestão de espaço para colocação de implantes dentários.
- Desgaste dentário.
- Problemas nas articulações dos maxilares.
A Ortodontia Interceptiva é a área da Ortodontia cujos tratamentos são de cariz ortopédico, para favorecer o crescimento harmonioso dos maxilares. Estes tratamentos realizam-se, aproximadamente, entre os 7 e os 10 anos de idade.
Podem. Mas na idade adulta, após a maturação dos ossos quando já não há crescimento, os tratamentos ortopédicos só podem ser realizados com a intervenção da Cirurgia Maxilo-facial concomitantemente com a Ortodontia.
Os casos de deformidade dentofacial são os casos onde há necessidade de tratamento ortodôntico cirúrgico ortognático.
Os aparelhos utilizados na Ortodontia podem-se dividir em dois grupos:
- os aparelhos ortopédicos;
- os aparelhos ortodônticos.
Os aparelhos ortopédicos, são utilizados para corrigir alterações de tamanho e posição dos maxilares, assim como, potenciar o crescimento ideal dos maxilares.
Os aparelhos ortodônticos são aparelhos para corrigir a posição dos dentes, e estes podem ser constituídos por brackets ou séries de alinhadores dentários.
Os aparelhos ortodônticos colocam-se quando urge estabelecer o encaixe entre os dentes de cima e os dentes de baixo, promovendo uma oclusão funcional.
As exigências sociais e o constate apelo ao “belo” tornam a estética principal motivo da consulta de Ortodontia. Na grande maioria dos casos a necessidade de tratamento ortodôntico advém de modificações, que, quando corrigidas, estabelecem a articulação entre os maxilares e os dentes, promovendo a estabilidade no tempo de um equilíbrio funcional, biológico e estético.
É a remoção do tecido mole que se encontra na parte mais interna do dente (câmara e canal), e que recebe o nome de polpa. Esta pode estar saudável ou infectada e, ao ser removida, é substituída por um material obturador.
Dor espontânea, isto é, quando o dente começa a doer sem estímulo – de forma latejante, não muito bem localizada e que aumenta com o calor. Nesse caso, a polpa ainda está viva, porém inflamada, e o uso de analgésicos não resolve. Já quando há morte da polpa, geralmente a dor é bem localizada, havendo dor ao mastigar.
Não. Os dentes podem ter resposta dolorosa a qualquer estímulo fora do normal: frio intenso, calor intenso, doce e salgado. Esses sintomas são observados em dentes cariados, em dentes com raíz exposta (retração da gengiva) e em dentes submetidos a carga intensa (durante a mastigação). Nesses casos, removendo-se a causa, termina a sensibilidade.
Quando a polpa é viva e sem inflamação, uma sessão é suficiente; polpa viva e inflamada, 2 sessões. Com polpa infectada, são necessárias mais sessões.
Com o uso da anestesia, o tratamento é indolor e, às vezes, nos casos de polpa infectada, nem é necessário anestesiar. Pode ser desconfortável por ser necessário permanecer muito tempo com a boca aberta.
Não. O que pode acontecer nas primeiras 48 a 72 horas é ficar com uma sensação dolorosa decorrente da aplicação do anestésico no dente e da manipulação do dente, que pode ser resolvida pela ingestão de analgésicos ou antiinflamatórios.
Sim, geralmente quando, no primeiro tratamento, não foi possível seguir os padrões exigidos: limpeza (remoção de todos os microorganismos ), preenchimento hermético do canal com o material obturador, etc. Essas incorreções podem provocar lesões na ponta da raiz como abcessos e lesões crónicas.
Não. O que acontece é a perda de brilho , o que dá um aspecto amarelado. O escurecimento acentuado só acontece quando o dente sofre uma hemorragia ou mortificação pulpar antes do tratamento ou, então, por erro técnico.
Poderá-se desenvolver uma lesão na região apical; (infeção na raiz e nos tecidos vizinhos), que poderá ter consequências mais sérias, como dor intensa, edema, febre e bacteremia (bactérias na corrente sanguínea). A única solução a partir daí poderá ser a extração do dente.